Meus Caros a esta altura vcs devem presumir que ja estou no Peru, mas como tempo e acesso a internet as vezes vao contra a gente so puder postar agora. Vou aproveitar ao maximo e tenham apetite para ler... porque la vem historia. Obrigado a todos pelos comentarios, eles me incentivam a continuar meu caminho. Lembrando sempre que nao tenho til no meu teclado. Abraços MU. Sem despertador e precisando acordar cedo para ir a Ilha do Sol ou Isla del Sol, deixei as cortinas do quarto abertas para que a luz do dia me acorde, portanto aproximadamente 6 horas ja estava de pé. Fui procurar um café puro (salve pessoal de Suzano) e telefone publico por causa do maldito Super 15. Como sempre o primeiro sim, o segundo... sem palavras. Caía uma chuva razoável, mas nao desisti. Rodei pela cidade e arrumei um saquinho de hojas de coca, pois estava pela primeira vez sentindo os efeitos da altura. Sabia também que teria uma caminhada pela frente entao.Mastiguei algumas e melhorei um pouco. As oito estava esperando o casal de amigos. 8:10, 8:15 nada deles. Lá fui eu sozinho para o porto. Depois da ultima ladeira tive minha primeira visao do Titicaca a luz do dia. Fantastico , enorme e azul. Comprei o ticket de ida e volta Bs$ 25,00 até a ilha. Entrei no barco de dois andares, o segundo ao ar livre com banco. Dentro existia algumas cadeiras nao muito confortaveis, creio com capacidade de 50 pessoas. Mesmo com a chuva optei pela parte superior. Bati uma papo rapido com algumas pessoas e me juntei a um grupo bem misceginado. Um Casal francês que ficarao viajando por 6 meses e ja haviam ido a Machu Picchu antes de Copacabana - aproveitei e colhi mais infomaçoes; uma italiana casada com um Argentino - que havia retornado a Buenos Aires para trabalhar - que mora na Argentina e um indiano que mora há alguns anos na França. Durante o percurso de 2 horas passamos por aldeias remotas, pequenos portos, ilhas com linhas de tranmissao eletrica e apreciamos aquele lago que nao enxerga o final. O Barco parou no trecho norte da isla e " el captain", o barqueiro, passou as informaçoes que quem gostassem de caminhar deveria reembarcar naquele ponto as 15:30, eram 11 horas e agora iriamos para o trecho Sul. Chegando lá, uma pequena vila de casas rebocadas com areia do local, o nosso grupo foi procurar informaçoes. Nao queriamos guias na trilha e iriamos ate o trecho norte. Depois de algumas tentativas frustadas, descobrimos de qualquer jeito teriamos que pagar a taxa de Bs$ 10,00, passar pelo museu - uma sala com posteres, crânios, artefatos, dispostos de forma meio desordenada - e somente depois poderiamos iniciar a trilha do sol. Finalmente iniciamos a caminhada, passando por porta que teriamos que mostrar nossos tickets. A caminhada meio ingrime com pedras e sempre com o Titicaca ao nosso lado. chegamos numa ruina pre inca de antes de cristo , a mesa do sacrificio e no labirinto Chinkana. No local da mesa haviam dois nativos. Um era um guia o outro um sacerdote e fizeram um palestra sobre a cultura i sobre a tal mesa que era usada para sacrificios de lhamas par os deuses. O labirinto era usado como prisao das tribos inimigas, muito legal. Continuamos nossa trilha pela isla del Sol, pois ainda tinhamos 3 horas de caminhada. Depois de mais ou menos 1 hora, dois nativos da comunidade Challa disseram que para passar daquele ponto terimanos que pagar mais Bs$ 5,00, pois era a taxa do trecho, o que haviaos pago antes era a taxa até aquele ponto. Fazer o quê? Retornar? Bom continuando, teriamos pela frente um trecho que chegaria a 4700 metros de altitude, tomamos folego e marche! Nao foi tao dificil, mas, desde que pisamos na Isla del Sol, o próprio (sol) deu o ar de sua graça e fomos nos livrando das jaquetas, blusas e cachecois conforme avançamos. No trajeto todo, crianças e adultos nativos oferecem pedras coloridas e ervas, crinças pedem caramelos e pinceis de colorir ou pedem um plata para tirar uma foto com lhamas. A cada 30 minutos existe na trilha um ponto de venda de bebidas ou lanche. É uma ilha que cultiva seus alimentos e criaçoes, como porcos e ovelhas. Mas vale muito pelo visual, sempre com o Titicaca nos olhando por todos os lados. Chegamos a uma outra "barreira de migraçao" para nossa sorte ja haviamos pago o ingresso, entao passamos na boa. Mais a frente paramos próximo a uma pousada. Era muito bem acabadas, rebocadas, pintadas de amarelo, telhas de barro, muradas e com portao. Sentamos para descansar e logo veio um rapaz oferecendo quartos. O casal frances e a italiana se interessaram pois queriam pernoitar na ilha, entao fomos ver os quartos. Camas amplas e confortaveis, banheiros privativos, muito bem decorados e com acabamento de ceramica e ate teto solar o quarto triple. O preço Bs$ 20,00 por pessoa ou Bs$ 15,00 para o grupo. Na horas os tres ja toparam. Nos despedimos e continuei a trilha com o indiano-frances. Tinhamos ao porto em 50 minutos e nem onde estavamos. Avistamos umas casas e sabiamos que estavamos proximos. Mas para entrar na comunidade duas senhoras vestidas tradicionalmente (saias até o meio da canela, sapatos mocassins, camisas floridas ou bordadas por baixo de chales e chapeis tipo côco) teriamos de pagar mais Bs$ 5,00, outra barreira. É o capitalismo Boliviano. Pagamos, entramos na comunidade de casas até bem acabadas, simpaticas, sempre com uma trilha de pedras encaixadas, vários restaurantes em descida ingrime. Paramos numa casa / restaurante e pedimos informaçoes, estavamos a 5 minutos do porto, aproveitei e tomei uma cerveja long neck. Proximo ao porto o fluxo de turistas é grande tivemos que descer alguns degraus até chegar ao nivel do lago. Lá a aglomeraçaos de pessoas de todo tipo esperando as embarcaçoes é grande. Existe infra mais ou menos com lanchonetes, banheiros, etc. Estavamos com fome e pedimos duas porçoes de papas fritas na hora em uma barraca. Ë igual as batatas vendidas no Brasil, em uma embalagem ou pratinho de plastico , mas aqui acompanha fatias de salchicha cozidas e fristas. Se você pede um completo vem com katchup, maionese e molho picante. Nosso barco estava para sair e fomos para fila, mas lotou pois algumas pessoas que estavam hospedadas tambem compraram passagem. Pegamos um barco menor que iria direto, passaria antes nas ilhas flutuantes. Tivemos que ficar na cabine, ao meu lado um casal de brasileiros e a frente uma familia inteira com pai, mae dois pequenos e um tio, todos brasileiros também. Comecei a fazer brincadeiras em português com eles e quando eu ia perguntar mais coisas, antes do barco ligar o motor, um amigo do casal apareceu e disse que nao iria mais em nenhuma ilha flutuante e que pegaria o proximo barco. O casal decide ficar e de quebra a familia também. Uma hora depois estavamos nos das islas flutuante bolivianas. Bom pelas minhas informaçoes so havia ilhas flutuantes no lado peruano do Titicaca. Chegando mais proximo, ainda brinquei:"para connhecer as islas Bs$ 5,00" Nao é que foi mesmo. Só haviam duas ilhas com 3 ou quatro construçoes de totora, bem artificias e com bandeiras da bolivias em mastros e o barqueiro ao aportar disse:" cinco bolivianos para conecer las islas, las duas". Olhei para a base da ilha e vi que ficava sobre um balsa, ou seja nao era feita totalmente de materiais naturais e sim somente coberta com totora. Quando o barqueiro perguntou:"ninguem vais" a resposta foi coletiva e em coro "NO!" O reorno foi bem cansativo pois o barco era muito lento. Mas ao desembarcar eu e o indiano decidimos ver o bus para Puno para o dia seguinte. O indiano pretendia fazer o mesmo caminho que eu: Puno-Cusco- Aguas Calientes-Machu. Com relaçao ao bus, existem diversas agencias com horarios variados, pode-se comprar a passagem na hora e pelo custo de Bs$ 30,00. Estavamos cansados resolver ir cada um para seu hotel, eu antes passei na lan ao lado e sair para comer algo. Voltando para o hotel encontro o Cristin e Sarai, que tambem foram a isla mas nao fizeram a trilha e que de manha se atrasaram. Me falaram tambem que iriam na manha seguinte partir para Puno. Marcamos de nos encontrar em Puno.
O porto de Copacabana


Algumas comunidades das ilhas do Titicaca
A chegada na Ilha del Sol (acima) e as construções tradicionais do local

Alguns amigos pelo caminho, rsrsrsr

E a obrigatoriedade de pagar para seguir a trilha
Seguindo a trilha




Visus fantasticos das praias do Titicaca
A galera feliz com o Titicaca ao fundo

A vida duro dos locais
No sitio da mesa do sacrificio o guia apontar para a margem peruano do Titicaca
Formações fantasticas
O curandeiro e o guia

O labirinto usado antigamente como prisão
seguimos a trilha
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Tive o prazer de conhecer este lugar fantastico! Simplesmente maravilhoso!!!
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