Ao acordar fui direto para a recepçao guardar minha mochila e procurar café. A van veio nos pegar no horario para nos levar ao porto. Lá muito bem recepcionados embarcamos em um barco um pouco menor que o da Isla del Sol, mas muito mais confortavel com banheiro e serviço de bordo (chá de coca ou de ervas). O guia - Herman- logo na partida, começou a passar as informaçoes sobre o passeio em duas línguas, espanhol e inglês. Menos de meia hora já estavamos nas Islas Uros. Sao cerca de 45 islas artificiais feitas de Totora (junco) que flutua e permite a circulaçao de pessoas e construçao de casas rusticas quase como as ocas dos indios brasileiros. Muito legal, mais do que esperava. Povo muito simpatico de Uros.Em uma dessas dilhas (visitamos duas) tivemos uma palestra sobre os costumes do povo, alimentaçao, como contruem suas casas e ilhas, etc. Ainda tivemos tempo livre para fotos, conhecer a ilha ou comprar artesanato local. Alguns turistas resolveram fazer um passeio nas embarcaçoes que os moradores utilizam, que tambem é feita de totora. Lógico que para esse passeio se cobra a quantia de S. 10,00. Da ilha de Uros partimos para a ilha Taquile, quase 3 horas de viagem. A Taquile, natural, é habitada pelo povo Quechua. É a única comunidade composta exclusivamente de Quechuas. Lá como uma infraestrutura muito bem composta, enfrentamos uma subida a pé de 100 metros do acima do nível do Titicaca em um caminho de pedras encaixadas e degraus. Ao chegarmos a praça central o grupo de nao mais que 30 pessoas (Argentinos, Croatas, Japoneses, chilenos, etc) estava de língua de fora. Alguns aproveitaram para tomar um mate de coca e recuperar as forças. A Unesco considerou a arte textil dos Quechuas da ilha TAquile como arte da humanidade, portanto bem protegido. Nesta praça pudemos visitar uma Associaçao de artesaos locais. Depois caminhamos mais 15 minutos até a uma casa de família , na verdade um resturante para almoçarmos. Lá as mesas foram dispostas ao ar livre, cobertas por mantas artesanais. Um belo sol, naquelas mesas no cume de um monte, com vista para o Titicaca, compunha um cenário paradisiaco. Para a entrada do lamoço um sopa rica com legumes e prato pricipal Truta frita (trucha frita) com batatas fritas (papas fritas) e arroz. Ainda incluia uma bebida caliente (mate de coca, menta ou misto) Durante o almoço mais explicaçoes sobre os costumes taquiles e depois tivemos a oportunidade de ver um dança tipica da ilha. A volta foi muito tranquila mais nós tinhamos ainda que as 20 horas pegar o bus para Cusco. Fomos ao hotel dar sinal de vida para nossas mochila, comemos algo ali por perto e depois direto ao terminal. Lá tivemos que pagar uma taxa de embarque de S. 1,00 e fomos para a plataforma. Quando o ônibus chegou uma fila se formou desordenadamente para colocar a bagagem, e diferente de outros lugares somente depois que todos coloquem suas bagagens e que pode embarcar. Nesta confusao encontrei Icrrav (isso mesmo o nome dele) o indiano da Isla del Sol. Por coincidencia pegariamos o mesmo bus. O ônibus possuia dois andares mas o primeiro somente ficava o motorista e as bagagens e sogundo tinha a capacidade para 55 pessoas. A viagem a Cusco foi meio conturbada pra mim, pois tivemos diversas paradas, chuva e trechos de serra. Em uma dessas paradas, acreditem, colocaram uma moto inteira no bagageiro do ônibus.
O Titicaca muda as pessoasAcreditem a carranca tinha dentes de garrafa PET
Sarai dando uma de sentinela da Ilha
A lancha (barco) nosso transporte pelo Titicaca
Energia eletrica, só solar nas ilhas. Observe o mastro com placas de captação de energia solar.
Mulheres locais vestidas à carater
outros modelos de moradias

Partimos então para mais umas 3 horas de viagem até a Ilha Taquile
primeira vista da Ilha Taquile
O pessoal depois de subir alguns metros, alguns de língua de fora
Primeira visão do vilarejo
A planta atrás dos milhos é utilizada como sabão caseiro
A chegada na praça principal da ilha

e o visu la de cima
E Cristian aproveitou e mostrou seus dotes artisticos, confira no vídeo
O lugar possuia algumas particularidades, no meio da vila o cemitério (abaixo) bem diferente para algumas pessoas ou culturas

E alguns restaurantes, como o San Santiago
E uma nativa que apelidei de "la sinistra"
E da-lhe Titicaca por todos os lados
Finalmente a pausa para o almoço neste lugar "péssimo"
Uma légitima truta do Titicaca, preparada pelos nativos da Ilha Taquile.

E um Mate (chá) de coca para a digestão
E tivemos uma apresentação de dança tipica (vídeo) e mais cultura local. Por exemplo: os gorros dos homens denotam de acordo com a cor sua posição social ou estado civil (os casados o gorro é todo colorido, os solteiros a parte da ponta do gorro é branca), além de levarem dentro deles folhas de coca que são trocadas entre eles ao se cumprimentar como sinal de amizade.
Aproveitei o tempo e fiz um pequeno vídeo, apesar dos fortes ventos na parte superior do lago
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