Como vocês perceberam escrevi tudo em meu diário de bordo e somente hoje consegui postar aqui no Blog, portanto os fatos sao dos dias anteriores. Finalmente La Paz, galera, Brasil é um paraíso de burocracia perto da Bolívia. Chegando ao aeroporto enfrentei quase uma hora de burocracias de desembarque,vistos e carimbos. Ao sair minha cabeça e meu corpo só pensava em uma coisa: descansar. Até entao eu já estava 36 horas sem dormir pois em nenhum momento em nenhm voo consegui pregar os olhos. Cambei rapidamente US$ 50,00 mais ou menos Bs$ 330,00 (bolivarianos) e peguei o segundo taxi que nao aceitou minha pechincha até o ponto de me mostrar uma tabela de valores. Como eu queria ir até a Plaza S. Francisco no centro , parte baixa da ciudad, custaria Bs$ 50,00 mais ou menos US$ 7,00 ou R$18,00. Preço justo pelo trajeto. O aeroporto fica a 4000 mts de altitude e onde eu queria ficar a aprox 3300 mts. O taxista até que foi legal me mostrando os locais durante o trajero , me recomendou um hotel - eu queria um barato, para poder gastar em outras coisas - e conversamos como todo turista sobre nossos paises. Segundo o taxista, Evo Morales é considerado um lacaio de Hugo Chaves nao é muito querido pela populaçao. Mas voltando a La Paz, eu já havia lido um comentário que a capital administartiva da Bolívia mais parecia uma imensa favela carioca. Discordo plenamente. Ou esta pessoa nao conhece uma favela carioca - eu conheço - ou nao conheceu La Paz como deveria. A cidade fica sim num imenso fundo de vale, parecendo uma bacia. As casas se aglomeram de forma desordenada subindo os morros no entorno do centro. Mas existe no meio deste caos uma organizaçao e foge dos padroes do entro de Sao Paulo. O taxista me deixou próximo ao hotel indicado por ele. Olhei o hotel que nao era bem um hotel, mais parecia um cortiço em forma de pousada e optei por outro vizinho. Este nao era muito melhor que o anterior, mas consegui um bom preço por um quarto cama de casal e baño privativo. Apesar de cansado , depois de um banho merecido, nao sei por causa das balinhas de coca, mas tomei coragem e resolvi fazer uma breve reconhecimento. Caminhei pelas ruas atrás de telefone público. No Brasil comprei um cartao Super 15 da telefonica, que deveria servir para ligar do mundo inteiro praticamente, inclusive a Bolivia. O negocio funciona assim compra-se o cartao com um determinado x em minutos, raspasse o nímero no verso, no mesmo tem séris de números, tipo 0800 que em qualquer lugar você recebe uma mensagem em português, digita o número raspado e número do telefone do Brasil e pronto falo com qualquer numero fixo ou móvel utilizando os minutos comprados através do Super 15. Mas super só foi em Lima no Aeroporto, porque em La Paz nada funcionou. Aqui existe vários comercios com internet e llamadas nacionales e internacionales, as famosas cabines, mas funcionam pagando para o dono de acordo com o tempo de utilizaçao. E nos poucos telefones publicos a resposta que o número marcado nao existe. Bueno, continuei umas voltas, muita ladeira, gente pedindo dinheiro, mais subidas, bares, restaurantes, descidas, lojas de todo tipo , ladeiras, língua de fora, e mercado de Las Brujas. Nada mais é do que barracas pela rua com homens e mujeres que vendem produtos locais, matas, pantalonas, fetos de llhama e alpaca (absurdo) e garrafadas e poçoes que dizem fazem milagres e curam todos os males do corpo e da alma. Parei num bar para tomar uma breja local. Lá conheci um Suiço que conheci a America do Sul melhor que muito nativo. Comi também um sanduiche de quejo com jamon e decidi ir dormir por a esta hora ja estava mais ou menos a 40 horas acordado.

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